sexta-feira, 29 de abril de 2011

COCAÍNA-DEFINIÇÕES E SUAS FORMAS DE CONSUMO

   Embora o termo "Crack" venha sendo veiculado há pouco mais de 20 anos, a história do consumo dos produtos da cocaína é bastante antiga. Relatos sobre o uso das folhas do arbusto (Erythroxylon, natural da América do Sul, mais especificamente encontrado na região Amazônica) são encontrados em tribos peruanas 2000 anos antes do descobrimento de nosso continente. A folha mascada libera baixas doses de cocaína, substância ativa da planta, que promove todos os seus efeitos. O uso, porém, era controlado, assciado exclusivamente aos propósitos religiosos, ocupacionais ou como prerrogativa  da mais casta deste povo. Esta forma de uso se manteve até a civilização Inca, mesmo quando da chegada dos espanhóis, que logo verificaram suas propriedades de estímulo na exploração do ouro da Terra Nova. Contudo, a tentativa de transporte da planta para a Europa, naquela época, destruía a substância ativa contida nas folhas, perdendo todos os seus efeitos estimulantes. Esta razão foi responsável pelo esquecimento da substância nas publicações européias dos séculos seguintes, até que na metade do século passado foi conseguida a extração da substância pura, a cocaína, em forma de pó.
   A apresentação aspirada produzia um efeito muito maior do que o observado na mascagem das folhas, tornando-se coqueluche no final do século passado no Velho Continente-a primeira epidemia de consumo da coca. Ao mesmo tempo a medicina inventava um método novíssimo para administração de remédio, a injeção. Assim, as principais formas de consumo na virada do século eram intranasal e intravenosa.
Em seguida, porém, a sociedade foi obrigada a se conffrontar com um imenso rol de complicações e consequencias desastrosas do consumo de cocaína e em 1914 a cocaína passava a ser proibida tanto nas Américas como na Europa. A sociedade moderna tomava consciencia pela primeira vez, do potencial destrutivo desta droga.
De uma forma extremamente interessante, a proibição surtiu efeitos importantes, e o uso da cocaína praticamente desapareceu por pouco mais de meio século. A cocaína ressurge no início da década de 70 e, surpreendentemente, ganha a reputação de drogas segura e "light", a "vitamina dos anos 90". O  resultado disto foi a explosão do consumo ba América do Norte, atingindo seu pico em 1985 nos Estados Unidos da América e cinco anos mais tarde em nosso país. O Brasil passa a ser reconhecido como uma das principais vias de exportação da droga, principalmente para a Europa.
   Em meados da década passada a sociedade teve contato com o "crack". Denominado de "pedra" pelos usuários em nosso meio, é consumido por "via" fumada. A pedra unitária tem preço mais acessível, promovendo a impressão de que o usuário economiza quando troca o consumo do pó pela pedra. Grande ilusão: a "pedra" tem quantidade mínima de substância ativa, muito menor do que o pó: seus efeitos, porém, são mais pronunciados pela liberação da cocaína diretamente na corrente sanguínea através dos pulmões. Reputado como "uma nova droga" o crack não passa de um novo método de consumo de uma droga muito antiga.  Próximo as áreas de produção, entretanto uma outra forma de fumar a cocaína , a muito era utilizada: a pasta -base. esta é uma mistura das folhas com solventes químicos, que apresenta enorme toxicidade (40% de impurezas). Uma outra forma de fumar a cocaína é conhecida em várias regiões do Brasil com o nome de Méla ou Merla. Esta é mais tóxica ainda que a pasta-base, sendo que as complicações médicas são ainda mais precoce no curso do uso da cocaína. Outra forma ainda que o organismo absorve a cocaína é através de mucosas. As complicações médicas deste consumo são imprevisiveis e frequentemente letais.
No precesso de produção da droga, éter, acetona, querosene, ácido sulfurico, ácido clorídrico e amoníaco são usados, contribuindo para a toxicidade da droga. Outras substâncias igualmente tóxicas (gasolina, talco, etc) frequntemente são acrescidas à cocaína já produzida, com a finalidade de aumentar o lucro do tráfico. Mudam os processos de produção, as vias de utilização e os produtos finais, porém em comum a todas encontramos a mesma substância ativa: a cocaína .
   Tambem em comum às diversas formas de consumo temos a dependênci, o uso compulsivo, as complicações em várias áreas de funcionamento do consumidor (família, saúde, ocupação, entre outras), o imenso custo social e de saúde (estimado em até 300 bilhões de dolares norte americanos por ano, apenas nos EUA), a criminalidade e enfim, a morte.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

VOCÊS GOSTARIAM DE ESTAR VIVENDO ESTE MOMENTO?

   Na atualidade que estamos vivendo e passando para não sei onde, o que deparamos a cada momento não podemos de maneira nenhuma falar que estamos num dia bom, de paz e de alegria quando na verdade a ralidade é totalmente inversa, pois não podemos se quer ligar uma tv , ligar para um amigo distante, acessar a internet, enviar uma carta. E sabem o porque? O assunto que poderia ser de coisas boas, foram bloqueados no nosso consciente e subconsciente ,para dar lugar a podridão que hoje se aloja tomando conta de todo nosso dia-a-dia:
  Deparamos ultimamente com os descasos das mães que estão abandonando os próprios filhos em latões de lixo, corredores imundos, portas de casas de pessoas desconhecidas, nos proprios hospitais, nos lixões e por aí afora.  Marginais invadem residencias e fazem reféns em busca de um nada, matam .estupram e sacrificam a sua vida, outros invadem repartições onde foi o seu aconchego e atiram sem dó tirando vidas inocentes

A MACONHA- DURANTE A AMAMENTAÇÃO

O que acontece se a mãe fuma maconha durante a amamentação?
    A mãe que fuma maconha passa o THC para seu filho através do leite materno.
    Isto é delicado, porque a concentração do THC no leite materno é muito maior que aquela que se encontra no seu sangue. Um estudo indicou que o uso da maconha durante o primeiro mês de amamentação pode causar prejuizos no seu desenvolvimento motor (controle dos movimentos).

A MACONHA

A MACONHA E A MÃE QUE FUMA DURANTE A GRAVIDDEZ

   Os médicos recomendam que as mulheres grávidas não usem nenhum tipo de drogas, inclusive álcool e tabaco, porque o seu consumo pode afetar o desenvolvimento do feto ainda no útero.
   Alguns estudos cientificos indicam que os bebês de mães que fumam maconha nascem pesando e medindo menos, e com cabeças de menores demensões que os bebês de mães que não usam drogas. Os bebês menores têm maior tendência para sofrer problemas de saúde.
   Outros estudos descobriram que os efeitos da maconha nos bebês são similares aos que são vistos na síndrome fetal pelo álcool. Tambem há evidências de que crianças de mães que fumam maconha podem apresentar problemas no sistema nervoso.

XIQUE XIQUE NA BAHIA, NA MIRA DOS TRAFICANTES

      No dia 26 de abril de 2011 aconteceu:
     Mais uma apreensão de maconha realizada oriunda da Cidade de Xique Xique, as margens do rio São Francisco. Desta vez envolveu o traficante Sérgio Raimundo de Souza, que  conduzia  200 kg da droga com destino ao bairro de Águas Claras em Salvador. Mas  se deu mau ao chegar próximo a Feira de Santana deparou com uma blits policial, retornou em sentido a Cidade de  Castro Alves e chegando lá foi abordado pelo delegado titular e sua equipe  daquele município onde foi feito a abordagem do carro, constatando no interior do mesmo vários sacos de maconha.
    Segundo relato do traficante que já tem várias entrada por tráficos e outros artigos, ele pegou o carro já carregado com a droga na cidade de Xique Xique e que seria entregue a um sujeito de nome galego  em Peripe em Salvador. Agora se encontra preso na delegacia de Castro Alves a disposição da justiça.
Graças a ação e competência dos policiais civis e militares daquele município, foi tirado mais um inimigo da sociedade, e que tanto  tem levado famílias ao desespero e fracasso por este Brasil.
     Xique Xique , Barra,Sento Sé, Pilão Arcado e outras cidades no médio São Francisco estão  sempre nas manchetes por causa desses criminosos, e aquele povo honesto, trabalhadores ficam  esperando mais segurança policiais para fiscalizar as margens do rio que é muito extensa, inclusive os povoados que para ir até lá precisam de  pequenos barcos.

A MACONHA E O SISTEMA RESPIRATÓRIO


     As pessoas que fumam maconha freqüentemente desenvolvem os mesmos problemas respiratórios daqueles que fuma cigarros.
   Elas apresentam uma tosse crônica (bronquite crônica) e mais resfriados. O uso contínuo da maconha pode resultar em função anormal dos pulmões e das vias respiratórias.
    Encontramos evidencias de que a fumaça da maconha pode destruir ou danificar o tecido pulmonar. Infecções por fungos presentes na maconha podem ocorrer em usuários freqüentes.

terça-feira, 26 de abril de 2011

MACONHA-NO SISTEMA IMUNOLÓGICO

     O sistema imunológico protege o corpo de muitos elementos que podem causar doenças.
Nãosabemos como a maconha afeta este sistema, mas existem estudos em animais e humanos que mostram que a droga impede a função normal das células T, quando se trata de defender o sistema respiratorio de certos tipos de infecções.
    As pessoas que tem o HIV (vírus causador da AIDS) e cujo sistema imune não funciona adequadamente, devem evitar o uso da maconha.

MACONHA- E O SISTEMA REPRODUTIVO

O abuso da maconha pode prejudicar os hormônios masculinos e femininos e portanto, atuar sobre as características e função sexual. As doses altas da droga podem adiar a puberdade dos meninos e ter efeito de diminuir a produção de esperma.
Entre as mulheres, a maconha pode modificar o ciclo menstrual normal e inibir a produção de óvulos.

MACONHA E SEUS EFEITOS- CÂNCER

Câncer
É dificil  determinar se a maconha causa câncer, porque a maioria das pessoas que a usa tambem fuma tabaco e consome outras drogas.
A maioria contém alguns dos mesmos elementos que causam câncer e que se encontram nos cigarros, às vezes mais concentrados.
Os estudos mostram que uma pessoa que fuma cinco cigarros de maconha na semana consome a mesma quantidade de substancias quimicas cancerígenas que uma pessoa que fuma um maço de cigarro por dia.
A fumaça da maconha e do tabaco provavelmente mudam os tecidos  que protegem o sistema respiratorio. Tambem é possivel que, para algumas pessoas, a fumaça de maconha contribua para o desenvolvimento precoce do cancer de cabeça e do pescoço.

QUAIS OS EFEITOS DA MACONHA A LONGO PRAZO?

Apesar de ainda não conhecermos os efeitos da maconha a longo prazo, existem sérias preocupações quanto aos seus efeitos na saúde.
Por exemplo: um grupo de pesquisadores na Califórnia examinou o estado de saúde de 450 fumantes diários de maconha (que não fumam tabaco).
Em comparação com outras pessoas não fumantes, estas pessoas apresentavam mais falta no trabalho por motivo de doença e mais visitas médicas por problemas rspiratórios e outros distúrbios.
Os resultados até o momento indicam que o uso regular da maconha ou do THC são fatores que facilitam o câncer e causadores nos problemas com os sistemas respiratórios, imunológico e reprodutivo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

CRENÇA GARANTE A MELHOR MADEIRA



   É crença arraigada que a melhor madeira obtém-se abatendo-se as árvores em tempo de lua no quarto minguante e em meses cujo nome não contenha a letra erre (Maio, junho, julho e agosto). Não há nenhuma base científica para apoiar a teoria, mas os crédulos garantem que a madeira assim obtida é imune aos cupins.

MORALISMO CASTRA E VESTE ESCULTURA



Moralismo causa desastres. Restauradores que trabalham na Igreja de São Francisco, marco do barroco brasileiro em Salvador da Bahia, descobriram que anjinhos esculpidos em uma talha dourada, tinham sido castrados e cobertos com saiotes de pano para esconder "as vergonhas".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Coração transplantado no menino Patrick já funciona sozinho, segundo hospital


Médicos dizem que ele está respondendo bem aos tratamentos
Do R7
Fábio Motta / Agência EstadoFábio Motta / Agência Estado
Pais exibem a foto do seu filho, Patrik Hora Alves, de 10 anos

O INC (Instituto Nacional de Cardiologia) informou na tarde desta quinta-feira (21) que o paciente Patrick Hora Alves, que recebeu transplante cardíaco na última sexta-feira (15), está reagindo bem à cirurgia.
Segundo a assessoria, ele não precisa mais de suporte cardíaco e o seu pós-operatório está dentro do esperado pelos médicos.
Mas devido à alta complexidade da cirurgia, Patrick permanece sedado e necessita de suporte respiratório e renal.
A criança levava uma vida normal até começar a apresentar sintomas de doença cardíaca durante uma partida de futebol. Foi diagnosticado que ele tinha uma doença rara que inflama o músculo cardíaco, causando problemas de circulação do sangue.
Esse problema é raro e considerado sem cura. Alguns médicos chegaram a afirmar que Patrick teria apenas alguns dias de vida. No último mês, Patrick só se manteve vivo graças a um coração artificial. A doadora é uma mulher de 37 anos, com aproximadamente 50 kg.

Conselheira do FMI critica tolerância de ponto Por Redacção

A conselheira do FMI Estela Barbot criticou esta quinta-feira a decisão do Governo em dar tolerância de ponto aos funcionários públicos, numa altura em que Portugal atravessa uma situação difícil.

«Estamos a dar uma imagem do País que não quer encarar a realidade dos factos, afirmou a conselheira, citada pela TSF.

Estela Barbot disse que o País transmitiu um sinal errado ao dar a tarde de quinta-feira aos trabalhadores do Estado, sublinhando que Portugal enfrenta uma crise financeira.
00:18 - 22-04-2011

Time» coloca Dilma na lista dos 100 mais influentes de 2011

A revista norte-americana «Time» elegeu a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2011.

O perfil de Dilma Rousseff para a publicação da revista, que sai na sexta-feira, ficou a cargo de Michelle Bachelet, primeira mulher presidente do Chile.

Bachelet refere no texto alusivo a Dilma que não é fácil ser a primeira mulher a governar um país e que ainda há preconceitos a esse nível, principalmente num país tão grande como o Brasil.

Antes de Dilma, também outro líder brasileiro tinha sido reconhecido na mesma revista, nomeadamente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entrou para a lista em 2004 e 2010.

No panorama político, os destaques da Time foram também para o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, o chefe de Estado norte-americano, Barack Obama, e a sua esposa Michelle Obama, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o príncipe William e sua noiva Kate Middleton.
23:27 - 21-04-2011

O ESTADO DA BAHIA SOBE NO RANKING DA CRIMINALIDADE

O Estado da Bahia estar batendo o record na criminalidade, o ranking que era de 22a
passou a 8a posição. Tem crescido exageradamente até mesmo onde não se falava em crimes, como cidades pequenas do interior. E hoje estar banalizada em toda região.
Um Estado que tem tudo para oferecer o melhor para os jovens, como oficinas profissionalizantes e muito mais mecanismos de ensinos, deveria colocar esses profissionais que se formam , em atividades para buscar em cada lar a pessoa que vive descriminada perante a sociedade, oferecendo vida digna para todos, pois, dinheiro o Estado tem para isto. (ou não)?

USOS E COSTUMES INDÍGENAS

As terras encontradas pelos portugueses a oeste do Atlântico eram cobertas por matas virgens. A ocupação do território teve início com a derrubada dessas matas, escravizando ou matando os povos indígenas que nela habitavam. Alguns índios escaparam para o interior e lá permaneceram até que, mais tarde, foram novamente surpreendidos pelos colonizadores.

Desde o século XVI, os portugueses dominaram o território dos Guayaná, antepassados dos Kaingang, que habitavam a região de São Vicente. Os colonizadores foram expropriando os índios de seu habitat natural e, assim, modificando o habitat e a cultura Kaingang.

Os antigos Guayaná são descritos como agricultores sedentários, embora a caça e a coleta também fosse parte de seus hábitos. Ao que parece, graças às constantes modificações advindas dos contatos com os brancos e com os outros grupos tribais, ocorreu a desorganização da agricultura Kaingang. No século XIX e início do século XX, a caça e a coleta passaram a ser mais importantes, aparecendo também a pesca como atividade de subsistência.

Levando-se em conta que o milho era a base da alimentação Kaingang e que dele se fazia uma bebida fermentada de nome Kiki, que, inclusive, empresta o nome para a principal festa ritual deste povo, crê-se que, antes do contato com o branco, a agricultura Kaingang era, de fato, uma atividade tradicional.

Os Kaingang gostavam de animais e aves, apreciando principalmente as carnes de anta e queixada. Já os Guarani preferiam a carne de macado, paca e capivara. Também apreciavam a convivência com os cães que, especialmente treinados, eram valiosos no auxílio à caça.

Quando mortos, os animais eram moqueados para se conservarem por bastante tempo. Além do moquem, espécie de grelha, os aingangue usavam a brasa e o espeto. Para preparar os animais de maior porte, eram feitos buracos no chão revestidos com pedras. O fogo era feito dentro do buraco até as pedras tornarem-se incandescentes. As cinzas e brasas eram então removidas, e as pedras recobertas com folhas, e por cima, colocava-se a carne cuidadosamente envolta em folhas.

Já os Guarani tinham o hábito de pescar e de comer os peixes que eram mortos com arco e flecha, ou espetados com um arpão de duas pontas. A pesca ainda era praticada com as mãos em lagoas que eram drenadas, usando também a pesca de timbó, um tipo de planta que, esmagada e lavada, produzia efeito entorpecente nos peixes, que, então podiam ser apanhados.

O que se retirava da natureza, na economia Kaingang, parece ter ocupado posição de destaque na subsistência do grupo. Dentre muitos produtos, o mais importante era o pinhão, que comiam assado sobre brasas, em forma de pão ou em sopa. Na falta de pinhão, comiam o miolo da cabeça da estipe do gerivá (Coccus macrocopa) ou da palmeira juçara (Euterpe edulis) e a raiz de uma espécie de bromélia, a gravatá ou camatá.

Colhiam ainda o mel para alimentação, utilizando a cera na impermealização dos cestos. Apreciavam as crisálidas dos abelheiros e consumiam larvas de outros insetos como vespas, maribondos, besouros e baratas que proliferavam nos troncos podres de taquaras e palmeiras. Gostavam também de ovos, que conseguiam roubando nos ninhos dos pássaros.

Os Kaingang e os Xetá tinham tanto habitações fixas quanto aquelas de caráter temporário, quando saíam para caçar ou coletar nos matos. Nas aldeias dos Kaingang, as choças eram construídas com varas fincadas no chão, apresentando forma redonda ou quadrangular e cobertas com folhas de palmeira ou de taquara.
Quanto aos Guarani, as cabanas eram retangulares e obedeciam à mesma feitura, só que usavam a palmeira ou um tipo de capim para a cobertura.

As moradias – sempre de chão batido – geralmente não apresentavam divisões internas, mas havia a separação do local onde se fazia o fogo do espaço destinado ao armazenamento de produtos ou utensílios. Existia apenas uma porta para entrada e saída.

Os relatos dos sertanistas e jesuítas que trabalhavam na pacificação dos Kaingang afirmam que os índios andavam completamente despidos, usando somente um cinto de fibra, que ornava a cintura. No frio, enrolavam-se em mantos, chamado "curucuhá". Já as índias usavam saias feitas de fibras presas à cintura por um cinto feito de casca de cipó-imbé. Os panos tecidos eram desenhados com figuras geométricas em tinta vermelha. Os cintos eram tingidos de preto. Ornavam-se ainda com colares feitos de sementes pretas entremeadas com presas e garras de animais.

Alguns Kaingang, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, usavam botoques semelhantes aos Guarani. Usavam também nos lábios pedaços de madeira na forma de pregos.
Viseiras de plumas eram usadas sobre a testa e o cacique portava plumagem em forma de leque, que era vestida em torno da cabeça e amarrada na nunca. Já os Kaingang do Paraná usavam uma espécie de "coroinha" no topo da cabeça, o que lhes valia a denominação de "coroados", dada pelos colonos portugueses. Arrancavam também todos os pêlos do corpo. As pinturas corporais – usadas apenas para as cerimônias funerais – eram feitas com carvão vegetal, obedecendo a uma simbologia de cada subgrupo. Costumavam fazer listras pretas no peito como proteção contra os maus espíritos.

Entre os muitos objetos fabricados pelos Kaingang estão os artefatos de caça, guerra, coleta e agricultura. Arco e flecha eram feitos de pau d’arco e as lanças, muito comuns, recebiam pontas de ferro obtido entre os brancos. Os Kaingang do Paraná também utilizavam bastões curvos e cilíndricos, envolvtos em trançado, decorados com gravação a fogo e possuiam uma espécie de caixa para guardar objetos feitos de cestaria.

Para ataques e perseguições a inimigos, colocavam no caminho estrepes pontiagudos feitos de ossos. Também cavavam armadilhas em forma de fosso cujo interior revestiam de lanças.
Os Kaingang e os Guarani – como a maioria dos índios brasileiros – não tinham o costume de envenenar as pontas das flechas.

Os Guarani eram exímios atiradores com arco e flecha. Usavam pontas de osso ou madeira apontadas em suas flechas. Dedicavam-se também à caça de pequenos animais e aves, como as do gênero Inhambu, galináceos que quase não possuem cauda.
Tanto os Guarani como os Kaingang utilizavam o "pari", uma espécie de armadilha feita de talas e varas para apanhar peixes.

A produção de cestarias é arte presente na cultura material das duas tribos. As cestas eram utilizadas para guardar ou transportar produtos.
Os Kaingang não desenvolveram nada semelhante à navegação Guarani. Para cruzar um rio, derrubavam árvores de cada lado e uniam o espaço com os troncos amarrados em estacas fixadas no leito do rio. Nadam mal, por falta de hábito, e só em situações aterradoras é que se arriscavam entrar na água e tentar a travessia. Utilizavam muito pouco as suas precárias pirogas, barcos primitivos feitos de troncos de árvores.

Os índios Guarani, historicamente, sempre tiveram intensa ligação com os rios e o mar. Mas, ao longo dos anos, e sempre pressionados pela colonização, foram forçados a deixar o mar e habitar o interior, em geral, próximos a rios e riachos de água doce. Desde cedo aprendiam a nadar e ainda hoje conduzem suas canoas com rara habilidade.
Na tecelagem Kaingang, os panos eram feitos de urtiga brava. As fibras eram enroladas em bolotas, fervidas e lavadas até se tornarem uma massa branca e flexível. Depois eram trançadas e tecidas manualmente, tingidas com catiguá e desenhadas na cor escura.

As mulheres carregavam seus filhos em redes às costas. Faziam bolsas de fibras e recipientes de taquara fina.
As cerâmicas eram feitas de argila, modelando-se primeiro a base do pote em argila mole borrifada com água ou saliva. Quando os potes estavam totalmente secos eram queimados na boca. Para tornar a cerâmica "inquebrável" borrifava-se com uma mistura de água e farinha de milho. Com o pote ainda quente, as rachaduras eram preenchidas com cera de abelhas. Todos os potes tinham base crônica para ser fixados no solo.

A argila era usada na confecção de utensílios domésticos e de urnas para sepultamento. Da mesma foram, o chamado "Petinguá", ou cachimbo dos Guarani feito com barro especial, é também muito usado em rituais religiosos, além do uso habitual.

Para obter fogo, os Kaingang giravam uma vareta de madeira rija por entre as mãos. A extremidade inferior estava inserida num pedaço de madeira bem seca e mole. O movimento de rotação provocava faíscas que acabavam incendiando folhas e cascas de palmeira seca. Esta técnica também pertencia aos Guarani e aos Xetá.

A medicina entre os Kaingang era praticada de forma ritual. O Kuiã, espécie de xamã ou pajé, consultava os espíritos à noite esborrifando seu cachimbo até ficar totalmente envolto em fumaça. Os espíritos desciam e ensinavam como deveriam ser preparados os remédios. Davam também informações sobre assuntos de interesse da comunidade.
Praticavam ainda sangrias na testa, tratamentos à base de ervas curativas, massagens antecedidas por cataplasmas.

A gravidez e o parte mereciam tratamentos especiais. Na gravidez, mulher e marido não se uniam e ambos observavam tabus alimentares. O parto acontecia na floresta e, dias após, mãe e criança eram defumados, rito acompanhado por uma bebedeira geral. Com os colonizadores, essa prática se transformou. A parturiente passou a contar com a assistência de uma parteira (mãe, sogra ou avó). O parto original entre as índias é feito de cócoras.
Ao completar sete anos, a mãe friccionava a criança com cinzas e derramava água sobre sua cabeça. A partir de então, recebia um novo nome que poderia ser mudado futuramente, dependendo dos feitos praticados.

A medicina tradicional indígena tinha como base o uso de ervas. A erva-mate, inclusive, originou-se de hábitos indígenas. Os índios a usavam como estimulante para vencer o cansaço das longas caminhadas pela floresta em busca de comida e durante a caça e a pes

VESTUÁRIO INDIGENAS

Muito antes dos portugueses aqui atracarem, haviam habitantes brasileiros, os Índios.

Os índios andavam nus,  cobriam às vezes, as suas partes íntimas com uma folha grande de árvores ou com uma pequena tanga. Enfeitavam-se com penas, usavam colares, pulseiras, pintavam o corpo com tinta extraída de plantas e passavam óleo nos cabelos.
Havia tribos que tatuavam o corpo, furavam os lábios, o nariz e as orelhas, pendurando pedaços de madeira e pedras.
Como armas, tinham: o arco, a flecha, o tacape, a zarabatana, o machado etc.
Para navegar nos rios ou no mar, construíam jangadas e canoas (igaras e ubás) feitas de tronco de árvores.
Caminha chama as canoas indígenas de almadia, palavra originária do arábe al-ma'adiã e que era usada para designar embarcações compridas e estreitas.
Os índios vivem em tabas.
A taba era formada por um conjunto de quatro a sete habitações coletivas, denominadas ocas.
As ocas eram dispostas ao redor de uma praça central, a ocara.
Nessa praça realizavam-se festas, danças e cerimônias religiosas.
Ao redor da taba havia uma cerca de troncos para protegê-la, a caiçara.
O cacique era o chefe da tribo.
VESTUÁRIO INDIGENAS

Muito antes dos portugueses aqui atracarem, haviam habitantes brasileiros, os Índios.

Os índios andavam nus, ou com uma pequena tanga. Enfeitavam-se com penas, usavam colares, pulseiras, pintavam o corpo com tinta extraída de plantas e passavam óleo nos cabelos.
Havia tribos que tatuavam o corpo, furavam os lábios, o nariz e as orelhas, pendurando pedaços de medeira e pedras.
Como armas, tinham: o arco, a flecha, o tacape, a zarabatana, o machado etc.
Para navegar nos rios ou no mar, construíam jangadas e canoas (igaras e ubás) feitas de tronco de árvores.
Caminha chama as canoas indígenas de almadia, palavra originária do arábe al-ma'adiã e que era usada para designar embarcações compridas e estreitas.
Os índios vivem em tabas.
A taba era formada por um conjunto de quatro a sete habitações coletivas, denominadas ocas.
As ocas eram dispostas ao redor de uma praça central, a ocara.
Nessa praça realizavam-se festas, danças e cerimônias religiosas.
Ao redor da taba havia uma cerca de troncos para protegê-la, a caiçara.
O cacique era o chefe da tribo.
Religião INDIGENA
O pajé era o chefe nos assuntos religiosos; era também o curandeiro da tribo.
As principais divindades indígenas eram:
Guaraci: o Sol.
Jaci: a Lua.
Tupã: o raio e o trovão.
Saci-pererê: protetor dos vegetais.
Uirapuru: protetor das aves.
Uavira: protetor dos peixes.
Anhangá: protetor da caça

Medicina Indígena

Nas Aldeias Indígenas, em geral, o tratamento e a cura das doenças é feita pelos médicos-pajés, através de práticas-mágicas. Esses poderes podem ser usados para curar doenças como também para provocá-las, razão pela qual é comum atribuir a causa de doenças a feitiço.Os processos de cura e de entrar em contato com o sobrenatural variam entre os grupos indígenas. Os Xamãs, por exemplo, são uma categoria especial de médico-pajé, que podem entrar em êxtase. Nesse estado, segundo os índios, a alma vai para longe do corpo, percorrendo lugares distantes ou encarnando um espírito estranho.
Muitos vegetais usados pelos índígenas como medicamentos, apresentam resultados surpreendentes,o que vem motivando a procura dessa matéria-prima por parte de estrangeiros. Os conhecimentos técnicos, muitas vezes complexos, dos índios brasileiros estão presentes tanto no combate às doenças, quanto na caça -(venenos de caça), na pesca - (venenos de pesca), na ecologia, na astronomia, na fabricação de sal, de objetos de borracha, de tecidos e na guerra (uso de gases asfixiantes).

LINGUA PORTUGUESA - Influência da cultura indígena

Influência da cultura indígena

LINGUA PORTUGUESA
Os índios deram sua contribuição à nossa cultura:
Nas palavras: Jurumirim, Jacareí, Itajubá, Paraná, Iguaçu, Ipê, taquara, jacarandá, carnaúba, caatinga, arara, jacaré, jibóia, tucano, tatu e etc.
Nos alimentos: milho, mate, cacau, mandioca, palmito, pamonha, canjica, guaraná, ipê, jabuticaba, caju.
Nas embarcações: jangadas e canoas.
Nos costumes: como dormir em redes, caçar e pescar com armadilhas, tomar banhos freqüentemente (coisa que os portugueses não faziam) etc.

Cultura Indígena – Alimentação*

Com o objetivo de tornar comestível a raiz da mandioca amarga, os Tupis sujeitavam-na a um complexo tratamento destinado a eliminar o ácido cianídrico. A polpa era espremida no tipiti (prensa destinada a extrair a água que continha a substância venenosa), amassada e, depois, assada ou torrada em grandes recipientes circulares de barro. A mandioca doce (aipim) era normalmente comida depois de descascada e assada diretamente nas brasas. Os Guaranis preferiam o milho, ingerindo-o cozido ou assado, procedendo também à secagem do grão maduro e inteiro.
Os Ameríndios comiam normalmente peixe fresco, depois de fervido em água. No entanto, podiam também consumi-lo moqueado, ou seja, cozinhando numa grelha feita em varas de madeira verde (moquém). A carne era geralmente grelhada, exceto a de anta, que era cozida. Misturavam sal com pimenta e tomavam uma pitada dessa massa (juquiraí) sempre que ingeriam uma porção de alimento.
Produziam uma bebida – o cauim – a partir do aipim, do milho, da batata-doce, de seiva de palmeiras e de frutas (ananás e caju). Esta tarefa era destinada às moças que, após o cozimento da matéria-prima, mastigavam-na, desencadeando, através da saliva, o processo de fermentação. O cauim tinha um aspecto turvo e espesso como borra e era consumido morno.
Da dieta alimentar tupi-guarani faziam parte também frutos silvestres como maracujá, jabuticaba, araçá, cajá e mangaba, além de mel, ovos de pássaros, larvas, gafanhotos, abelhas e formigas.

INFLUENCIA DO INDIO NA MEDICINA CASEIRA

É evidente, no entanto, que os brasileiros incorporaram técnicas indígenas de cura, aliando-as as mesmas concepções cosmológicas que tinham os europeus. É a representação – o significado de doença – que aqui é reinterpretado na mistura das etnias. "A medicina e a magia primitiva não conhecem nenhuma distinção entre malefício e moléstia. Assim, por exemplo, a mesma reza que serve para aliviar uma parturiente poderá resguardar um individuo de qualquer acidente funesto, preservá-lo do mau-olhado ou imunizá-lo contra a infecção do ar ruim. Nos antigos documentos paulistanos, a própria palavra "doença" deve ser constantemente entendida nesse seu sentido genérico, que envolve todo acidente suscetível de provocar dor física." (Buarque de Holanda, 1956)
Esta noção está presente ainda hoje, em cultos de umbanda e outras religiões populares, que se utilizam de ervas não só para curar o corpo, mas também para livrá-lo de influências maléficas capazes de provocar dor. Aqui, mais do que a mestiçagem cultural, as diferentes concepções de mundo se cruzaram para criar um novo conhecimento popular. "Não faltam, finalmente, aspectos de nossa medicina rústica e caseira que dificilmente se poderiam filiar, seja a tradições européias, seja a hábitos indígenas. Aspectos surgidos mais provavelmente das próprias circunstâncias que presidiram ao amálgama desses hábitos e tradições. A soma de elementos tão díspares gerou muitas vezes produtos imprevistos e que em vão procuraríamos na cultura dos invasores ou na dos vários grupos indígenas. Tão extensa e complexa foi a reunião desses elementos, que a rigor não se poderá dizer de nenhum dos aspectos da arte de curar, tal como a praticam ainda hoje, os sertanejos, que é puramente indígena ou puramente europeu:’
A interação entre crendices importadas e práticas indígenas sofreu várias tentativas de enquadramento tanto por parte dos jesuítas que pretendiam o monopólio da arte de curar, como do saber erudito e oficial, que as proibia como ilegais. Na povoação de São Paulo, por exemplo, a Companhia de Jesus atendia os moradores em caso de moléstias. Quando começaram a aparecer curandeiros, foi criada uma lei municipal para coibi-los. "Para evitar esses abusos representados pelas atividades dos curandeiros – a que se entregavam índios, mamelucos e até buavas – o poder municipal criou em 1579 o cargo de juiz-de-oticio dos físicos, que coube ao barbeiro António Rodrigues, "homem experimentado e examinado." Depois disso ninguém mais podia legalmente curar qualquer pessoa sem licença ou carta de examinação passada por êle

quarta-feira, 20 de abril de 2011

LENÇÓIS- A MELHOR NO TURISMO E A PIOR EM SINAL DE TV

A cidade de Lençóis na Chapada Diamantina bahia, é uma rota turistica mais frequentada em todas as épocas por turistas de todo o mundo que tem o interesse de conhecer as belezas que só se encontra lá. Mas Lençóis ainda falta se estruturar mais, inclusive colocando canais de tv aberta com sinal da Bahia, pois que quiser ficarse informar das noticias e outros da Bahia terá que se conformar com o sinal da Globo, o único que estar implantado no municipio. Segundo moradores que não tem o privilégio de ter uma antena parabólica (que não capta sinal da Bahia) eles se sentem humilhados diante de tal descaso de quem poderia fazer melhor por uma cidade tão comentada mundialmente e que entra tanto dinheiro nos cofres municipal.
Vamos cuidar melhor dessa gente.

domingo, 17 de abril de 2011

BRUNO MELO & FRANCISHOW- GRUPO ARROCHA SERTANEJO




O Grupo Bruno Melo & Francishow é um grupo que se despontou em toda bahia cantando arrocha sertanejo e faz show semanal lotando casas por onde passa. Tem repertorio de primeira sempre atualizado.
Telefone para Show:75 9918 8767 -75 9108 3918 , 75 8223 2771

SUCESSO DA BAHIA- BANDA SABOR DE MENTA


Banda Sabor de Menta é uma Banda que estar fazendo muito sucesso na Chapada Diamantina e em várias outras regiões desde a sua fundação a quatro anos atrás. Formada por jovens com intuito de levar o melhor da musica. Com o seu repertorio variado vem conquistando o publico por onde passa. Formada pelos integrantes: Vocal Adriano e Luana, Teclado Francishow, Guitarra Kéu Moura, Sanfona Segundo , Sax Marcel e percussão Nen Way.
Contatos para  Shows:75 99334300  75 9109-7569   75 8122-5015

Estarão se apresentando no dia 07 de maio no clube social paraguaçu e Nova Redenção Bahia.

sábado, 16 de abril de 2011

Empresária reage a assalto e depois é morta no sul da Bahia


Mulher, de 52 anos, atirou em um dos bandidos que morreu no local.
Segundo a polícia, comparsa de assaltante revidou e matou a empresária.

Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz
A dona de uma empresa de transporte foi morta ao reagir a um assalto na tarde desta sexta-feira (15), em Itabuna, no sul do estado.

O crime aconteceu na transportadora de Cacau, empresa que a vítima era proprietária, localizada na BR-415. De acordo com funcionários da empresa, dois homens bem vestidos chegaram ao local dizendo que iam entregar currículos à empresária Noeli de Azevedo, de 52 anos.
Segundo a polícia, os bandidos assaltaram primeiro os funcionários e quando chegaram à sala da empresária, ela teria reagido e atirado em um dos bandidos, que morreu na hora. Outro assaltante teria disparado vários tiros contra Noeli, que também morreu no local. O suspeito fugiu. De acordo com a polícia, uma pistola A 380 e uma moto foram apreendidas.
Segundo parentes, a empresária Noeli de Azevedo é do Mato Grosso e estava há 15 anos em Itabuna. Ela deixou duas filhas.

Policial-cantor anima presos e prepara CD com "melhores do brega"


Após 28 anos de corporação, alguns deles entoando clássicos como "Fogo e Paixão" na delegacia, Wandick Pessoa prepara seu 1º CD

Thiago Guimarães, iG Bahia | 13/04/2011 16:48
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Sai de mim / Já tenho outro alguém que estou gostando / e que está a fim / Quando te encontrei com o bombeiro na nossa cama / que eu jurei nunca mais te querer / e de tristeza quase morri”, diz uma de suas canções
Um policial civil que faz as vezes de cantor brega nas horas de folga é sucesso entre presos da delegacia de Itinga, bairro da periferia de Salvador.
“Canta uma música aí”, dizem os detentos, enquanto  passa servindo café ou o almoço do dia. A depender da inspiração do policial, a resposta vem em clássicos como “Fogo e Paixão”, de Wando, ou “Garçom”, de Reginaldo Rossi.
Aos 57 anos, Pessoa diz conhecer a maioria dos presos de Itinga, bairro em que vive desde criança. “Eles gostam de mim. Falta água na delegacia e pego em casa para beberem”, afirma.
E após 28 anos de corporação, o policial civil de voz de barítono se prepara para assumir de vez o lado “Wandick Pessoa, o romântico”, seu nome artístico. Após uma licença-prêmio de seis meses neste semestre, entrará com pedido de aposentadoria.

Foto: Thiago Guimarães/iG
Wandick Pessoa - policial civil, cantor e romântico -, durante um dos seus ensaios: "Canta uma ai", pedem os presos
“Já fiz o que tinha que fazer na polícia, até parto já fiz”, diz Wandick. O cantor afirma já ter se envolvido em tiroteios, dos quais diz não ter saído ferido nem matado alguém.
A artilharia do agente Wandick agora é vocal. Em um estúdio no bairro de Itapuã, a banda do policial ensaia para show do próximo dia 30. No repertório, clássicos do brega e da Jovem Guarda, além de composições do próprio Wandick, como “Sai de Mim (Melô do Bombeiro)”.
“Sai de mim / Já tenho outro alguém que estou gostando / e que está a fim / Quando te encontrei com o bombeiro na nossa cama / que eu jurei nunca mais te querer / e de tristeza quase morri”, é um trecho da música de Wandick e Durval Caldas, irmão de Luiz Caldas, pioneiro da axé music.

Foto: Thiago Guimarães/iG Ampliar
Capa do CD de Wandick Pessoa: capa teve uma "limpadinha do computador"
De bermuda de surfista e bota de escalada, o policial se empenha nos ensaios. Faz caras e bocas e até treina uma jogada de charme ao chamar um case de guitarra de “morena linda e maravilhosa”. Dedica outra canção própria, “Paizão”, ao pai do repórter. A banda, completa, tem guitarra, teclado, baixo, bateria e vocal de apoio.
Nos shows, Wandick faz várias trocas de figurino, para combinar camisas com sapatos verdes, vermelhos e azuis. O cuidado com a aparência valeu até matrícula recente em academia. Mas reconhece, aos risos, que a foto na capa do CD “Inéditas Volume 1” teve uma “limpadinha do computador”.
Animado com a repercussão de sua cantoria, Wandick lamenta que o chefe não tenha autorizado a realização da reportagem na delegacia – o delegado Jacinto Correia disse ao iG que o policial está de licença e não teria como justificar sua presença na unidade. “Ele bem que podia ter pedido autorização ao secretário de Segurança, não é?”, questiona, ao se despedir do repórter e continuar afinando o cancioneiro brega.

Delegado é preso acusado de integrar grupo de extermínio na Bahia


Agentes da Vara da Infância e Juventude e um policial militar também são acusados de formar quadrilha

Thiago Guimarães, iG Bahia | 14/04/2011 11:35
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O delegado de Gandu (312 km de Salvador), Madson Santos de Barros, foi preso nesta quinta-feira (14) sob acusação de liderar um grupo de extermínio no Estado. Cinco ex-comissários de menores, um ex-carcereiro e um policial militar também já foram presos acusados de integrar o grupo.
A investigação do caso começou após o assassinato, em 1º de maio de 2009, de Marcos José dos Santos Barbosa, morto enquanto dormia. “Ele morava em Gandu e foi vítima desse grupo, que é uma milícia formada por agentes de proteção, policiais militares e o delegado”, afirmou a coordenadora do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais) do Ministério Público da Bahia, Ediene Lousado.
A operação “Gandu/Pojuca”, referência a cidades baianas em que a suposta quadrilha teria atuação, tem o objetivo de cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, em Salvador e nas cidades de Pojuca, Catu, Simões Filho e Gandu. Até o final da manhã desta quinta, oito dos 11 mandados de prisão haviam sido cumpridos. Também houve apreensão de nove pistolas (cinco .380 e quatro .40), uma espingarda calibre 12, quatro algemas, dois coletes balísticos, dois uniformes e um distintivo da Polícia Civil, além de munições de diversos calibres.
De acordo com a Promotoria, a investigação sobre a atuação do grupo de extermínio ainda está em curso. Até o momento a única morte atribuída à suposta quadrilha é a ocorrida em maio de 2009. “Existem casos [de homicídio] suspeitos, mas não podemos relacionar [aos acusados]”, afirmou a promotora Lousado.
A investigação conjunta do Ministério Público e da Secretaria da Segurança Pública, iniciada há um ano e quatro meses, concluiu que o delegado Barros arregimentava pessoas para atuarem como “parapoliciais”. Os agentes de proteção, lotados na 2ª Vara da Infância e Juventude de Salvador e em outras comarcas, eram conhecidos do delegado. Os acusados devem responder pelos crimes de homicídio, extorsão, formação de quadrilha, porte ilegal de arma e usurpação de função pública, entre outros.
O delegado Barros já havia sido detido por duas vezes. Em 2009, foi encontrado dormindo dentro de um carro em Salvador, sob suspeita de estar bêbado. Acordado por PMs e levado à Corregedoria da Polícia Civil, agrediu um policial de plantão e acabou preso.
No ano anterior, o delegado foi detido após efetuar tiros dentro de um bar. Na ocasião, chegou a tirar a roupa dentro de uma delegacia em ato de resistência à prisão.

Menina de 14 anos é mantida em cárcere privado em terreiro


Adolescente era agredida a palmatória na Bahia. Homem disse que ela precisava de "tratamento espiritual"

Thiago Guimarães, iG Bahia | 15/04/2011 14:28
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Uma adolescente de 14 anos foi mantida em cárcere privado e submetida a agressões por 11 dias em um terreiro usado para práticas religiosas em Caatiba (524 km de Salvador). Um homem de 23 anos foi preso em flagrante sob acusação de maus-tratos, curandeirismo e cárcere privado.
Segundo a Polícia Civil, a garota foi encontrada em um “cubículo sombrio e repleto de imagens e símbolos satânicos”. “Quando chegamos, ela se ajoelhou pedindo para levá-la dali”, disse o delegado Marcus Vinícius de Moraes Oliveira, coordenador da 21ª Coorpin (Coordenadoria Regional de Polícia do Interior).
A menina, encontrada na quinta-feira (14) pela Polícia Civil, após denúncia encaminhada ao Ministério Público, fora deixada no local pela bisavó e mãe adotiva, que buscava “tratamento espiritual” para “passamentos” da bisneta.
A mulher, de 69 anos, disse à polícia ter consultado Lugelvan Cunha dos Santos, conhecido como “Pai Gaso” e dono do terreiro, e que ele recomendou a permanência da garota.
O delegado Oliveira disse que Santos tremia ao ser preso. À polícia o suposto líder espiritual afirmou que as agressões integravam “tratamento espiritual” para libertá-la de “demônio” e curar problemas cardíacos. O terreiro, afirmou o policial, era bastante frequentado no distrito de São José do Colônia, onde os fatos ocorreram.
De acordo com o delegado Oliveira, a menina apanhava com uma palmatória “bem grande” e sofria agressões verbais. Era obrigada a dormir sobre uma esteira fina no chão e era “menos alimentada do que gostaria”, ainda segundo o delegado.
A Polícia Civil não tem indícios da ocorrência de casos semelhantes no local. O fato será agora investigado, bem como a possível responsabilidade da bisavó nos crimes. A mulher disse à polícia não saber que a bisneta era impedida de sair e maltratada. O homem conhecido como “Pai Gaso” está preso em Itapetinga.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

ESTRADAS INTRANSITÁVEIS- UMA VERGONHA

 É uma vergonha se deparar com os descasos dos órgãos que administra as rodovias que cortam  o nosso Estado e as cidades do interior. Quem viaja para a região centro sul baiano sabe que sai de casa mas não sabe se chega ao destino. Caminhões quebrado  com carga  perecíveis, virados devidos os buracos na pista que não existe mais e empresas no prejuizo.
No trecho que liga alguns municipios turisticos na Chapada Diamantina não é diferente
, como a estrada entre Andaraí  que é uma cidade antiga que recebe muitos turista diariamente e cidade vizinha de Nova Redenção que  estar lutando para entrar na rota turisticas com seus muitos lugares   paradisíacos tambem  estão sofrendo a muito tempo  pois, voltaram ao tempo da estrada de cascalho cheia de buracos. Uma empresa do Derba (departamento de estrada e rodagem da Bahia) estar tapando os buracas a passo de tartaruga, que quando coloca terra num buraco já tem dez pra tapar.
Assaltos estar acontecendo com frequencia na região por conta do descaso das autoridades competentes que poderiam fazer o melhor para todos nós, esquecem e se escondem atrás de belas mesas de escritorios, mostrando-se a cara de vez por outra quando precisam do voto.
É VERGONHOSO SABER QUE NADA MUDA!

terça-feira, 12 de abril de 2011

TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES


No  futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do  mundo e todos estão tristes.   Na  educação é o 85º e ninguém  reclama..."  
    
EU  APOIO ESTA TROCA
    
   TROQUE  01 PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES  
 

O  salário de 344 professores que ensinam  =  ao  de 1 parlamentar que rouba
 
   
   Essa  é uma campanha que  vale a pena!  
  
   
Repasso  com solidária revolta!  

Prezado  amigo!

Sou  professor de Física, de ensino médio de uma  escola pública em uma cidade do interior da  Bahia e gostaria de expor a você o  meu  salário bruto mensal:  R$650,00  
  
 Eu  fico com vergonha até de dizer, mas meu salário  é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais  que outros colegas de profissão que não possuem  um curso superior como eu e recebem minguados  R$440,00. Será que alguém acha que, com um  salário assim, a rede de ensino poderá contar  com professores competentes e dispostos a  ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda  existem bons professores lecionando, atualmente  a regra é essa: O professor faz de conta que dá  aula, o aluno faz de conta que aprende, o  Governo faz de conta que paga e a escola aprova  o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura  verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um  idealista e atualmente vejo a profissão como um  trabalho social. Mas nessa semana, o soco que  tomei na boca do estomago do meu idealismo foi  duro!
Descobri que um  parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2  milhões por ano...  São os parlamentares mais caros do mundo. O  minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte  R$11.545.
Na  Itália, são gastos com parlamentares R$3,9  milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões,  na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850  mil e na vizinha Argentina  R$1,3 milhões.

 
Trocando  em miúdos, um parlamentar custa ao país, por  baixo, 688 professores com curso superior  !


Diante  dos fatos, gostaria muito, amigo, que você  divulgasse minha campanha, na qual o lema  será:

'TROQUE  UM PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES'.

 
Repassar esta mensagem é  uma obrigação, é sinal de patriotismo, pois a vergonha que  atualmente impera em nossa política  está desmotivando o nosso povo e arruinando o nosso querido Brasil.
É o mínimo que  nós, patriotas, podemos fazer.