Alguns seres vivos costumam associar-se a individuos de outra especie, em busca de alimento ou proteção. Em ambos os casos, embora se benefieciem, não causam prejuízo algum aos individuos aos quais associam, que tambem em nada se beneficiam.
Quando a associação se faz em busca de alimento, recebe o nome de camensalismo e quando se faz em busca de proteção ou abrigo recebe o nome de inquilinismo. Os casos de comensalismo e inquilinismo são considerados como relação harmônicas.
Um pequeno peixe chamado fierasfer , por exemplo, penetra frequentemente no interior do corpo do pepino-do-mar, de onde sai em busca de alimento e para onde volta após se alimentar.
A associação entre o fierasfer e o pepino-do-mar é um exemplo típico de inquilinismo, pois o peixe busca apenas abrigo, uma vez que se alimenta fora do corpo do pepino-do-mar que, por sua vez, em nada é beneficiado ou prejudicado pelo peixe.
Entre algumas plantas também existem interações semelhantes. Algumas plantas vivem sobre outras, que usam apenas como subtrato, sem retirarem da hospedeira nenhum tipo de alimento.
Essas plantas são conhecidas por epífitas (spi=sobre; fita=planta). Bons exemplos delas são as diversas espécies de bromélias e de orquídeas.
Essas plantas principalmente as orquideas, são conhecidas por parasitas, tratando-se evidente erro, pois elas vivem sobre outra, explorando apenas o espaço, em busca de luz em nada prejudicando s planta hospedeira.
As epífitas são, como as plantas em geral, autótrofas, realizando normalmente a fotossíntese, utilizando água que retira, com suas raízes, da umidade do ar ou junto à superfície externa da hospedeira.
No caso de comensalismo, a relção é em busca de alimento, como verificado na relação entre peixes-pilotos que nadam ao lado do tubarão. Eles se alimentam de restos de presas que escapam da boca do tubarão.
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