terça-feira, 17 de maio de 2011

DROGAS- POR QUE TRATAR

A dependência de substâncias psicoativas (álcool e drogas) é uma síndrome médica bem definida internacionalmente, cujo diagnóstico é realizado pela presença de uma variedade de sintomas que indicam que o indivíduo consumidor apresenta uma série de prejuízos e comprometimentos devido ao seu consumo. É considerada doença crônica, tal qual a hipertensão arterial e o diabetes, e como tal acompanha o indivíduo por toda sua vida. Como toda doença crônica o tratamento é voltado para redução dos sintomas, que afetam não apenas o paciente, mas toda a comunidade ao seu redor; períodos de controle de enfermidade são observados no tratamento, mas uma das características fundamentais é o retorno de toda a sintomatologia (recrudescências ou recaídas) em alguns períodos da vida do indivíduo. Apesar dos prejuízos que o indivíduo passa a apresentar pelo uso de drogas, outra característica fundamental da dependência é o fato do sujeito ainda assim manter o consumo ou o uso;a droga passa a controlar a rotina do indivíduo. A definição como "síndrome" implica em uma série de sintomas que não necessitam estar todos presentes ao mesmo tempo para o diagnóstico ser realizado. Este fato resulta em uma variedade de quadros clínicos que se apresentam aos diferentes serviços de atendimento, garantindo as diferenças individuais entre os pacientes dependentes.
    A dependência encontra-se classificada mundialmente entre os transtorno psiquiátricos, embora suas repercussões abranjam áreas de fundamento não circunscritas à Medicina (social, psicológica, legal e criminal, educacional etc.). O tratamento deste transtorno psiquiátrico deve portanto, incluir aspectos comuns a todos indivíduos acometidos (aspectos comuns da população de dependentes), bem como aspectos individualizados (particulares) de cada paciente

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