A
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
Desde os tempos mais remotos o homem
costuma lançar seus detritos nos cursos de água. Até a Revolução Industrial,
porém, esse procedimento não causava problemas, já que os rios, lagos e oceanos
têm considerável poder de autolimpeza, de purificação. Com a industrialização,
a situação começou a sofrer profundas alterações. O volume de detritos
despejados nas águas tornou-se cada vez maior, superando a capacidade de
purificação dos rios e oceanos, que é limitada. Além disso, passou a ser
despejada na água uma grande quantidade
de elementos que não são biodegradáveis, ou seja, não são decompostos pela
natureza. Tais elementos - por exemplo, os plásticos, a maioria dos detergentes
e os pesticidas - vão se acumulando nos rios, lagos e oceanos, diminuindo a
capacidade de retenção de oxigênio das águas e, consequentemente, prejudicando
a vida aquática.
A água empregada para resfriar os
equipamentos nas usinas termelétricas e atomelétricas e em alguns tipos de
indústrias também causa sérios problemas de poluição. Essa água, que é lançada
nos rios ainda quente, faz aumentar a temperatura da água do rio e acaba
provocando a eliminação de algumas espécies de peixes, a proliferação excessiva
de outras e, em alguns casos, a destruição de todas.
Um dos maiores poluentes dos oceanos
é o petróleo. Com o intenso tráfego de navios petroleiros, esse tipo de
poluição alcança níveis elevadíssimos. Além dos vazamentos causados por
acidente, em que milhares de toneladas de óleo são despejados na água, os
navios soltam petróleo no mar rotineiramente, por ocasião de lavagem de seus
reservatórios. Esses resíduos de
petróleo lançados ao mar com a água da lavagem representam cerca de 0,4 a 0,5%
da carga total.
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