AGATHA
CHRISTIE
Ela foi a responsável pelo assassinato de dezenas de pessoas. Os
crimes teriam sido perfeitos se personagens como o genial detetive Hercule
Poirot e a curiosíssima velhinha Jane Marple não tivessem surgido para
investigá-los. Também conhecida como Rainha do Crime e Duquesa da Morte, Agatha
Christie escreveu quase uma centena de livros que conquistaram milhões de
leitores em mais de cem países. Em seu currículo inclui-se a autoria da peça
teatral de mais longa temporada no mundo: A Ratoeira. Na década de 70, um
nebuloso caso de homicídios em série foi desvendado graças a um detetive que
lera uma de suas histórias. Quando escrevia, aquela dócil dona-de-casa
transformava-se numa diabólica exterminadora. O crime, para ela, compensou.
"Agatha Christie é como uma perfeita anfitriã servindo cicuta
num coquetel." Essa definição do crítico Stanley Sparks, publicada no
início da década de 50 pelo jornal The Morning Advertiser, não parece
referir-se a uma tímida e pacata senhora de berço de ouro, criada sob os
rígidos princípios vitorianos.
Nascida no dia 15 de setembro de 1890 em Torquay, condado de
Devonshire, Inglaterra, filha de pai norte-americano e mãe inglesa, Agatha Mary
Clarissa Miller, em 56 anos de carreira, desfrutou um sucesso que ultrapassou
os limites de seu país e conquistou o mundo. Prova da estrondosa fama é a
dúvida sobre o total de exemplares vendidos. Cálculos recentes apontaram
estratosféricas quantias de bilhões e até trilhões de exemplares. Apenas a
Bíblia e as obras de Shakespeare foram mais traduzidas.
Uma de suas grandes paixões foi a música clássica. Aos teclados do
piano foi apresentada quando era menina. Ainda jovem, sonhadora, com o intuito
de tornar-se cantora lírica, dedicou-se, em Paris, a aulas de canto e dicção.
Chegou a dar um concerto, mas logo desistiu da idéia por achar que não possuía
bastante competência. Tímida demais, achava terríveis as aparições em público.
Por ser o filho mais novo, Agatha, ao contrário dos irmãos, não
teve oportunidade de freqüentar escolas. O pai, Frederick Alvah Miller, havia
falecido, o que abalou a estrutura familiar. Acharam melhor manter a caçula
perto da mãe, que se tornou sua professora (decisão rotineira na época em
relação às filhas). Mr. Miller, aliás, morreu cedo, mas não antes de corroer os
ricos bens da família: gastava dinheiro descontroladamente. Mandar os filhos
para a França foi o último bom investimento possível em educação.
Agatha absorvia com paixão a atmosfera de encanto e magia
proporcionada pela mãe, durante as histórias que ela contava (Charles Dickens
era um dos favoritos). Talvez por isso fosse sonhadora demais, e sua imaginação
extremamente fértil às vezes provocava críticas da família. A irmã Madge —
intelectual devoradora de livros — e o irmão Monty — galanteador cheio de
idéias sedutoras que nunca eram postas em prática — pareciam ser muito mais
inteligentes e espertos. Decidindo aproveitar a criatividade de Agatha, Mrs.
Miller incentivou-a a escrever histórias. O gosto pelo gênero policial surgiu
com a leitura de O Mistério do Quarto Amarelo, de Gaston Leroux, e, é claro,
das obras de Edgar Allan Poe e das aventuras de Sherlock Holmes, descritas nos
livros de Arthur Conan Doyle.
O começo
Tudo começou quando Agatha, sofrendo as conseqüências de um forte
resfriado, estava de cama e a mãe a incentivou a criar um conto. Seria bom para
entretê-la. Duvidando da própria capacidade, a garota tentou — e conseguiu.
Mais tarde continuaria a escrever devido ao encorajamento de Eden Phillpotts,
teatrólogo amigo da família. Um dia, já saboreando o sucesso, ela contou:
"Durante muitos anos me diverti escrevendo histórias melancólicas em que a
maioria das personagens morria".
O que o destino lhe reservava em relação ao primeiro casamento
poderia ser um enredo para mais uma história melancólica.
Em 1914, quando a Primeira Guerra Mundial estava prestes a
estourar, Agatha conheceu o coronel Archibald Christie, da Royal Flying Corps.
Casaram-se e o coronel seguiu a serviço da Rainha até a França, enquanto a
esposa — agora sim Agatha Christie — alistou-se como farmacêutica no hospital
de Torquay, onde teria uma familiaridade com venenos que no futuro lhe seria
muito valiosa. O primeiro (e único) filho nasceria cinco anos depois: Rosalind.
A guerra se prolongou mais do que ela esperava. Em meio ao
crescente estresse, escrever histórias nas horas vagas foi o melhor passatempo.
Nessa época a irmã Madge, com 32 anos, embalada pela onda dos romances
policiais, provocou-a: "Aposto que você não é capaz de escrever uma boa
história de detetive". Agatha, então com 26 anos, fixou-se no estilo
policial e durante alguns meses desenvolveu uma história chamada O Misterioso
Caso de Styles. O principal desafio foi a criação do detetive. Teve a feliz
idéia de se inspirar num refugiado belga que se instalara em Torquay. Surgiu,
então, Hercule Poirot, com suas espetaculares "células cinzentas",
pequeno, de cabeça ovalada, bigode lustroso, ego inflado, irritantemente
meticuloso, cheio de questões à primeira vista sem muita clareza, mas bastante
significativas.
São inegáveis as influências que a escritora sofreu de Conan
Doyle. Como nas histórias do detetive Holmes, Agatha apresenta pistas com um
rigor matemático que deixam o suspense ainda mais carregado. Usa também, em
alguns livros, o recurso do "amigo idiota", criando o capitão
Hastings para cumprir um papel parecido com o do Dr. Watson, amigo de Holmes.
"Hastings é pouco sagaz, enquanto Poirot é inteligente", considerou
Jeffrey Feinman, biógrafo de Agatha. "Mesmo que o leitor não possa
acompanhar as pequenas células cinzentas, ainda estará à frente das ondas
cerebrais de Hastings."
A rejeição a cenas de violência gratuita é outra das principais
características. Melhor era escrever um assassinato por meio de uma dose de
veneno ou um golpe com algum objeto. O tipo preferido de mistério? "Um
crime numa família tranqüila das redondezas, e não o gangsterismo ou os tipos
explosivos", ela contou. "Dêem-me um frasco mortal e atraente para
brincar e ficarei contente".
Em quase todos os livros os ambientes são tipicamente ingleses,
povoados por pessoas simpáticas e espirituosas vivendo num tempo calmo e
romântico. Cada detalhe do caso é mostrado com tamanha naturalidade que os
fatos e as pessoas mais inocentes parecem suspeitos — e vice-versa.
Enfim, o sucesso
A primeira obra policial foi recusada por vários editores. No
pós-guerra, Agatha Christie, com o marido de volta e já com a pequena Rosalind,
até se esqueceu da história. As dificuldades econômicas eram perturbadoras. Nem
uma própria residência a família possuía. Um dia, em 1920, surpresa: ela
recebeu um comunicado do editor John Lane, interessado em publicar o texto.
Agatha, que nunca pensara em viver como escritora, ficou extremamente feliz.
O Misterioso Caso de Styles, apesar da boa recepção da crítica,
atingiu uma modestíssima marca de 2 000 exemplares vendidos, o que rendeu à
autora 25 libras. Ainda assim, animada, Agatha começou a escrever num ritmo
frenético. Como heróis, foram criados, além de Poirot, Miss Jane Marple, o
superintendente Battle, a escritora de mistérios Ariadne Oliver, Mr. Parker
Pyne, Mr. Satterthwaite e Mr. Quin e o casal Tuppence e Tommy Beresford. Poirot
e Marple são, sem dúvida alguma, os de maior sucesso, tanto que receberam maior
dedicação da autora. Miss Marple, a curiosíssima velhinha de St. Mary Mead,
alta, magra, de olhos azuis e adepta do tricô, possui uma aprimorada
perspicácia e capacidade de compreensão da natureza humana que lhe servem como
principais "armas" nas investigações.
Anos depois, Agatha, ciente de que seus heróis continuariam vivos
para sempre, sujeitos a protagonizarem aventuras escritas por qualquer pessoa —
como acontece até hoje com Sherlock Holmes —, decidiu eliminá-los. Começou com
Poirot. Em Cai o Pano (1975), ele morre velho, numa cadeira de rodas. Miss
Marple seria a próxima mas teve sorte: Agatha não viveu o suficiente para
escrever seu fim — a escritora morreu do coração poucos meses depois da
publicação de Cai o Pano, em 12 de janeiro de 1976.
Inovando
A Inglaterra se reerguia após a guerra quando os Christies puderam
finalmente comprar sua primeira casa, em Sunningdale, Berkshire, à qual deram o
nome de Styles. O sucesso da escritora crescia a cada livro, mas pode-se
afirmar que sua carreira se solidificou a partir do sexto, O Assassinato de Roger
Ackroyd (1926), considerado um clássico da ficção policial.
Nesse livro, o artifício de fazer do próprio narrador o assassino
surpreendeu como nunca os leitores, e pela primeira vez a crítica ergueu-se
contra a autora. A escritora de mistérios Dorothy L. Sayers, por sua vez,
atacou a favor: "Foi admirável, e enganou vocês todos!".
Agatha causou esse tipo de furor outras duas vezes, quando
eliminou todas as personagens de uma história e quando transformou em
assassinas quase todas as de outra.
A vida da escritora, no entanto, não seria apenas um mar de rosas.
Sete meses depois do lançamento de Roger Ackroyd, dois fatos fizeram seu mundo
ruir.
O maior mistério
No início da carreira de Agatha, o próprio Archibald Christie
incentivou-a a escrever. Talvez fosse essa a saída contra a crise financeira. O
problema foi que, mediante o crescente sucesso da escritora, ela aos poucos se
sobrepôs ao coronel, tornando-se o centro das atenções. E, muitas vezes, quando
chegava em casa, ele a encontrava absorvida em enigmáticos enredos,
datilografando sem parar com três dedos de cada mão. Farto, o coronel começou a
procurar "distrações" fora de casa, até que uma mulher — mais nova
que Agatha — chamada Tessa Neele cruzou seu caminho. Conseqüência: Archibald revelou
a amante e pediu o divórcio. Agatha, que nunca desconfiara do marido, ficou
chocada. Para piorar a situação, sua querida mãe morreu. A Rainha do Crime caiu
em desespero, e ocorreu então o que talvez seja seu maior mistério: ela
simplesmente desapareceu.
Durante alguns dias ela foi destaque nos jornais, mas desta vez
não pelo sucesso de um livro. A tensão aumentou quando seu carro foi encontrado
com a porta aberta à beira de um lago, sem nenhum bilhete ou indício que
explicasse o caso. Pensaram em rapto, assassinato e até suicídio. Com o auxílio
de quinze mil voluntários, cães de caça, aviões e tratores para derrubar a
mata, 550 policiais promoveram uma busca.
Houve boatos de que a escritora estava bem, escondida, e toda a
história portanto não passaria de um golpe para divulgar ainda mais Roger
Ackroyd. No décimo segundo dia, um maestro ligou para a polícia comunicando que
no hotel onde trabalhava, em Harrogate, havia uma mulher que se parecia muito
com a foto de Agatha Christie publicada num jornal. A referida mulher, na
verdade, unira-se à sua orquestra para cantar e dançar. A polícia correu até lá
e encontrou a escritora registrada sob o nome de Tessa Neele.
Explicaram que Agatha estava sofrendo de amnésia provocada por
esgotamento nervoso. Vítima de um implacável cerco da imprensa, ela passou a
ter uma aversão por jornalistas que duraria por toda a sua vida.
Golpe publicitário, afinal, ou atitude de desespero? A escritora
não quis saber de comentários e até hoje não se sabe ao certo.
O divórcio saiu em 1928, e o ex-marido casou-se com Tessa. Agatha
deixou a filha aos cuidados da irmã e tratou de ausentar-se novamente por algum
tempo, mas, é claro, agora com paradeiro conhecido: o Oriente Médio.
Dando a volta por cima
Em Ur, Agatha Christie conheceu o arqueólogo Max Mallowan,
professor de Arqueologia da Ásia Ocidental na Universidade de Londres.
Apaixonado, ele a pediu em casamento, mas a escritora, assustada por ser quase
quinze anos mais velha, disse não. Depois de muita insistência, ela cedeu e, em
1930, os dois se casaram e partiram em lua-de-mel para a Grécia. O tempo
mostraria que ela fizera a escolha certa. Tímidos e solitários, com muitos
pontos em comum, viveram felizes durante quase cinquenta anos. Agatha explicou
espirituosamente o motivo do sucesso: "É maravilhoso estar casada com um
arqueólogo. Quanto mais você fica velha, mais interesse ele tem em você".
Desde o enlace, Max passou a ter a companhia da esposa em todas as
expedições que realizava. Fiel às tradições inglesas, Agatha não se esquecia de
incluir na bagagem uma chaleira para o indispensável chá das cinco. No entanto,
em tais ocasiões não se limitava a praticar tarefas de esposa e dona-de-casa.
Ajudava com muito gosto a equipe, fotografando e limpando cuidadosamente os objetos
encontrados, e nas horas livres, é claro, dedicava-se aos seus enredos
policiais. Enquanto Max escrevia renomados livros sobre arqueologia, Agatha,
envolvida pelo clima do Oriente Médio, desenvolvia histórias inspiradas nas
expedições. Surgiram, por exemplo, Morte na Mesopotâmia (1936), Morte no Nilo
(1937) e Encontro com a Morte (1938). Assassinato no Expresso do Oriente
(1933), um de seus maiores sucessos, é fruto de uma viagem no Expresso do
Oriente até Bagdá.
Apesar do divórcio, a escritora continuou assinando suas obras
como Christie, visto que o nome já estava consolidado junto ao público. Juntos
tiveram uma vida com muito estilo, aproveitando, sem esbanjar, as coisas que o
dinheiro tornava possíveis. Agatha usava as próprias mansões (chegou a ter oito
ao mesmo tempo) para pôr em prática suas habilidades em decoração. No auge da
carreira, começou a transferir os direitos autorais de alguns livros para
familiares como a filha e o neto Matheus, porque achava que dinheiro deve ser
bem aproveitado e ela nem viveria o suficiente para desfrutar tudo.
Muitas pessoas acreditaram que, após o episódio do
desaparecimento, Agatha não seria mais a escritora de antes. Grande engano. O
sucesso continuou a crescer e somente em duas ocasiões ela teria o ritmo de
trabalho diminuído: durante a Segunda Guerra (1939-1945), quando o novo marido
também saiu do país a serviço de Sua Majestade e Agatha voltou às atividades da
outra guerra num hospital, e aos 80 anos de idade, quando escorregou e fraturou
o quadril, passando a ser dependente de uma bengala.
Um lugar no Guiness
Além de barulhos e cigarros, Agatha detestava as peças e os filmes
baseados em suas obras, apesar de serem produções milionárias estreladas pelos
maiores nomes da época. "Fizeram coisas como tirar Poirot e colocar Miss
Marple no lugar!", declarou enfurecida. "E os clímaces são tão
pobres! Podem-se prevê-los. Sinto um prazer incontrolável quando percebo que
não estão fazendo muito sucesso." Para ela, as únicas exceções são os
filmes Testemunha da Acusação e Assassinato no Expresso do Oriente.
Álibi, baseada em Roger Ackroyd, foi a primeira versão de uma
história de Agatha para o teatro. Da mesma forma que o filme, deixou a autora
de cabelo em pé. Chegaram a transformar o pequeno e feio Poirot num jovem
amante. Depois de outras adaptações, Agatha resolveu fazer uma sozinha para o
teatro, desta vez sendo O Caso dos Dez Negrinhos (1939) o ponto de partida.
Escreveu mais tarde outras peças, inclusive algumas originalmente para os
palcos.
A repercussão de O Caso dos Dez Negrinhos foi infinitamente
ampliada nos Estados Unidos devido à reação provocada pela palavra negrinhos.
Corria o início dos anos 40, época em que os ingleses, ao contrário dos
norte-americanos, não enxergavam no termo uma conotação
preconceituosa. No fim, houve confusão em vários países e o
romance, as diversas apresentações teatrais e as três versões cinematográficas
em alguns casos ganharam outros títulos, como O Caso dos Dez Indiozinhos (no
Brasil, uma das versões foi batizada como O Vingador Invisível).
Testemunha da Acusação também foi e ainda é uma peça de sucesso
absoluto de crítica e público por causa do chocante final. Nos palcos e nos
cinemas, ao final da trama pede-se segredo sobre o desfecho.
Em se tratando de teatro, porém, não há sucesso maior que A
Ratoeira, fenômeno encenado ininterruptamente na Inglaterra desde a estréia em
25 de novembro de 1952, o que lhe valeu um lugar no Guinness, o livro dos
recordes. A história, adaptada pela própria autora, foi uma encomenda escrita
originalmente para o rádio como homenagem aos 80 anos da Rainha Mary. Como
Testemunha da Acusação, pode ser lida na forma de conto no livro Os Três Ratos
Cegos e Outras Histórias.
Coisas do destino
Na época em que a escritora comemorava seu 80º aniversário junto
com o 80º livro, o jornal Washington Post a descreveu como "uma mulher
jovial e animada, de cabelos brancos, a mente viva e espirituosa, mas com uma
intensa timidez que torna mais fácil imaginá-la arrumando flores numa igreja do
que como a rainha mundial das histórias de crime". Realmente, custa-se a
crer, às vezes, que tantas histórias carregadas de suspense tenham se originado
da prodigiosa mente daquela pacata senhora que costumava criar os enredos na
banheira ou em passeios por jardins, geralmente devorando maçãs.
Seu sucesso não se limitou às vendas de livros e ingressos para
teatro e cinema. Como admiradora de seu trabalho, a Família Real britânica
concedeu-lhe algumas distinções. Recebeu, por exemplo, em 1971, da Rainha
Elizabeth, a Ordem de Dame Commander do Império Britânico, passando a ser
chamada de Dame Agatha. Outra das diversas honras foi quando o Museu de Cera
Madame Tussaud incluiu sua figura na coleção.
Apesar de tantos méritos, Agatha Christie morreu com uma
frustração: não ter sido reconhecida por suas poucas obras não-policiais. Na
verdade ela escreveu, sob pseudônimo, narrativas de viagens (resultado das
expedições com o marido), romances melodramáticos e até poemas. Assinando Mary
Westmacott, publicou seis novelas românticas — somente a partir do quarto livro
foi descoberto, pelo London Sunday Times, que a verdadeira autora era
simplesmente a Rainha do Crime. As novelas, raramente vistas nas livrarias
brasileiras, são: O Gigante (1930), O Retrato (1934), A Ausência (1944), O Conflito
(1947), A Filha (1952) e A Carga (1956).
Pouco reconhecimento de um lado e, do outro, reconhecimento ao
extremo. Os milhões de leitores sempre preferiram uma Agatha Christie cheia de
enigmas claros, metódicos e desafiadores para contar.
Biografia retirada da página de
dedicada a Agatha Christie na biblioteca virtual
www.bibliotecavirtual.com.br
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